MENINO 23 - INFÂNCIAS PERDIDAS NO BRASIL

 BOM DIA!!!

Quero contar para vocês que comecei um novo projeto pessoal (sim, eu sou a louca dos projetos pessoais). Sem muita enrolação conto que comecei a assistir uma série de documentários para debater, entender - se é que é possível- o RACISMO.

Ao longo dessa minha caminhada e aprendizado, vou postando aqui e compartilhando nas minhas redes sociais o que achei do documentário e os pontos relevantes na minha opinião.

Comecei ontem pelo documentário Menino 23 - Histórias de infâncias perdidas no Brasil. Assisti duas vezes e nas duas me fui às lágrimas. É, não vai ser uma tarefa muito fácil, porém, eu preciso encarar isso e embora com muita dor no coração, vou levar adiante. Quero assistir um por dia.

Menino 23 é um documentário brasileiro de Belisário França. Tem este nome em homenagem a Aloísio Silva, um dos meninos da trama que tinha como apelido o número 23. 

Narra a pesquisa do historiador Sydney Aguilar Filho, que conta que um dia enquanto dava aula, falando sobre o nazismo, uma de suas alunas relatou que na fazenda de sua família, foram encontrados tijolos com o símbolo da suástica. O professor resolveu investigar essa história e descobriu que no Brasil, nazistas brasileiros retiraram 50 meninos negros de um orfanato para escravizar. 

Bom, entrei a madrugada pesquisando, lendo, encontrei até um blog com o direito de resposta da família envolvida na pesquisa, os Rocha Miranda.

Eu achei o documentário forte e deprimente ao mesmo tempo, assim como todo ato racista. Não dá pra querer justificar o injustificável, não dá mais pra jogar a sujeira para baixo do tapete como querem que a gente faça. Eu não sou historiadora, estou falando como mulher negra e como telespectadora de um documentário que retrata uma ponta da história do racismo no Brasil que querem que a gente simplesmente faça de conta que não aconteceu.

Vou deixar um gostinho de quero mais pra vocês olharem. Garanto que não vão se arrepender!